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Discute o número de chamada como modelo voltado à ordenação de documentos visando explicitar cada um dos elementos que o compõem: número de coleção, número de classe e número do livro. Pesquisa de natureza qualitativa que se fundamenta em revisão de literatura clássica em língua inglesa sobre o tema, particularmente quanto às publicações realizadas entre o último quarto do século XIX, os primeiros 30 anos do século XX e as décadas de 1980-1990. O trabalho apresenta um panorama do surgimento e consolidação do número de chamada como modelo para sistemas de localização relativa, contemplando questões terminológicas quanto às diferentes abordagens. A sequência pormenoriza os números de coleção, de classe e do livro. Como considerações finais, aponta que as novas dinâmicas de circulação do conhecimento registrado impactam as formas de uso dos espaços e que a tônica dos arranjos condiciona a experiência do usuário, havendo, portanto, potencial para que interfira na qualidade da relação direta que se estabelece com as coleções em livre acesso. Assim, ressalta a relevância de se compreender a estrutura do número de chamada, haja vista que arranjos adequados e propositivos se fazem na dependência do manejo criativo e conciso de seus três elementos.