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Ao atuar no espaço do museu e, em especial, das exposições, observamos que alguns termos se sobrepõem e frequentemente se confundem, entre os quais: museografia, expografia e cenografia. A partir dessa percepção, apresentamos neste artigo uma discussão conceitual com o objetivo de definir e distinguir as dimensões de atuação e abrangência dos três conceitos, diferenciando suas especificidades no contexto museológico. Adotamos, para isso, referências na interseção dos campos de conhecimento da Museologia, enquanto área implicada nas teorizações, reflexões, críticas e práticas ligadas aos museus; e da Arquitetura, enquanto responsável pela concepção e modificação de espaços. Sinteticamente defendemos que a museografia abrange todas as técnicas ligadas a museus; a expografia define os processos especificamente implicados no desenvolvimento de exposições; e cenografia, em nosso contexto, é um recurso utilizado para contribuir com a comunicação dos conteúdos, conceitos ou sensações na exposição. Embora as duas últimas ações ocorram também em espaços não museais, quando em museus devem ser realizadas necessariamente em diálogo com museólogos.