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A competência crítica em informação pode ser fundamental para manter a diversidade cultural e promover a resistência e a emancipação frente à opressão e à homogeneização impostas por forças dominantes no mundo contemporâneo. Dessa maneira, este trabalho objetiva estudar diretrizes estratégicas em torno do fortalecimento da competência crítica em informação dos povos originários, tomando como referência a decolonialidade do saber. A partir de uma pesquisa exploratório-descritiva e qualitativa, apresenta um conjunto de análises e de discussões resultantes de levantamentos bibliográficos realizados durante a elaboração do referencial teórico de uma pesquisa de doutorado em andamento, que tem como tema central a competência crítica em informação no contexto dos povos indígenas. Como resultado, apresenta um conjunto de diretrizes estratégicas, em domínios da competência crítica em informação, com as possíveis ações decolonizadoras. Essas diretrizes e ações são importantes para a compreensão das potencialidades dessa competência como estratégia de resistência e de superação das condições de subalternização, de opressão, de marginalização e de exclusão por que passam os povos originários. Considera que, ao desenvolver essa competência, os povos originários podem identificar e contestar narrativas eurocêntricas e dominantes, promovendo uma visão de mundo que valorize seus próprios saberes e tradições.