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O trabalho compreende parte de uma pesquisa em andamento vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Durante o período pós-guerra, com a fundação de órgãos internacionais como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura e o Conselho Internacional de Museus, o meio cultural no Brasil passou por anos de efervescência, com a criação de instituições que promoveram eventos e práticas museais em várias regiões do país. Uma dessas instituições, o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, criado em 13 de junho de 1946 e sediado no Palácio do Itamaraty, foi responsável pelo desenvolvimento dos estudos científicos em diversas áreas a partir de suas comissões regionais; entre estas, destacam-se as Comissões Estaduais de Museus, que respondiam ao órgão que atuava em âmbito nacional. O objetivo deste trabalho foi identificar agentes e práticas museais que estiveram presentes na atuação da Comissão Estadual de Museus do Rio Grande do Sul, a partir de uma pesquisa bibliográfica e documental sobre o tema. A identificação de quem eram estes agentes e como se deram suas articulações permitiu avaliar o impacto das ações do Instituto em um ambiente tão político como o campo dos museus. Considera-se que prospectar essa atuação via Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura é rememorar parte da história da Museologia brasileira, trazendo à tona um agente institucional que contribuiu na difusão das informações associadas aos museus para a sociedade brasileira.