A prática em arquivos, realizada de modo empírico e por profissionais sem formação acadêmica específica predominou por muitos anos no Brasil. Isso culmina, ainda nos dias atuais, em um cenário de muitos desafios de caráter terminológico, metodológico e aplicado para a Arquivologia. A partir desse cenário, colocou-se como problemática principal desta pesquisa, a seguinte questão: Como a elaboração de uma proposta conceitual, terminológica, metodológica e aplicada para mapear elementos informacionais e documentais de ambientes organizacionais pode propiciar benefícios e vantagens à Ciência da Informação, à Arquivologia e aos seus profissionais? Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo geral elaborar uma proposta conceitual, terminológica, metodológica e aplicada para mapear elementos informacionais e documentais para ambientes organizacionais, a partir de uma visão holística, contribuindo com a consolidação teórico-metodológica da Arquivologia, no que se refere à implementação da gestão de documentos. A presente pesquisa caracteriza-se de natureza qualitativa, do tipo descritiva e exploratória. Como método de pesquisa optou-se pela Metodologia Sistêmica Soft. Como resultados foram desenvolvidos o termo Mapeamento Arquivístico, que consiste em uma metodologia que propicia a identificação de todas as variáveis que refletem no arquivo, quatro instrumentos arquivísticos: Mapeamento de atividades e documentos, Check-list Diagnóstico de Arquivo, Mapeamento documental, Lista mestra de mapeamento e o Registro Topográfico. Foi elaborado também um diagrama com as atividades do Mapeamento Arquivístico. Como considerações finais espera-se que o arquivista ao realizar o Mapeamento Arquivístico, obtenha um repertório apropriado para implementação da gestão de documentos, com uma visão holística de todos os processos da organização, bem como outras informações que otimizarão suas atividades, trazendo intervenções e resultados assertivos ao seu trabalho.