O estudo tem como objetivo explorar as escritas de cinco mulheres negras sob a perspectiva da "Escrevivência" como uma forma de resistência anticolonial. Foi realizado um levantamento básico da escrita de Alice Walker, Audre Lorde, bell hooks, Grada Kilomba e Lélia Gonzalez com base em leituras de algumas de suas obras.  O método adotado é qualitativo, com uma abordagem biográfica e bibliográfica, alinhado com novas tendências nas Ciências Sociais e Humanas que desafiam métodos tradicionais. Foi observado nas obras dessas mulheres temas inovadores, com narrativas que podem ser entendidas pelo viés da escrevivência. Cada uma dessas mulheres negras contribui significativamente para o corpus estudado, demonstrando como suas escritas não apenas desafiam as estruturas coloniais e hegemônicas, mas também oferecem novas perspectivas e linguagens que valorizam a experiência e a subjetividade negras.  Este estudo visa não apenas documentar suas contribuições, mas também promover uma reflexão crítica sobre as práticas de escrita anticolonial e a importância da representação diversa nas ciências e nas humanidades.