A sociedade desenvolve caminhos para trilhar a sua história e vale ressaltar que esses percursos nem sempre destacam a presença de todos os públicos nos contextos sociais, políticos, econômicos e culturais constituídos. As pessoas com deficiência visual, na maioria das vezes, estão excluídas ou apenas integradas a esses percursos, por isso destaca-se a necessidade da Audiodescrição, que propicia autonomia e independência a pessoa com deficiência visual, realizando a tradução de signos visuais em verbais, nas cenas sociais. Objetiva-se compreender como é possível, por meio do conceito de informação audiodescritiva trilhar percursos que possibilitem uma política de acessibilidade e o desenvolvimento da memória do campo. Como problemática busca-se analisar o diálogo entre a Ciência da Informação e a Audiodescrição em prol da disseminação da informação audiodescritiva, ampliando as políticas de inclusão social e acessibilidade em equipamentos culturais. Os caminhos metodológicos basearam-se na pesquisa qualitativa, quantitativa e descritiva, por meio do método de abordagem dialético materialista; as técnicas de coleta de dados utilizados foram baseadas na pesquisa bibliográfica e nos questionários online. Os resultados encontrados demonstram que ainda há um longo percurso para que os caminhos da acessibilidade e da memória da Audiodescrição estejam próximos do ideal e realmente auxiliem na inclusão social da pessoa com deficiência visual. Conclui-se que a Ciência da Informação com suas expertises na organização, representação e recuperação da informação pode dialogar com a Audiodescrição e ampliar as políticas de inclusão social e acessibilidade, por meio da disseminação da informação audiodescritiva.