Imagens, e mais recentemente, imagens em 3D vêm sendo cada vez mais usadas para a documentação e curadoria de acervos de patrimônio, memória e cultura. Estas imagens permitem novas potencialidades para a disseminação de acervos digitais que as imagens em 2D não permitem, como a interação com o usuário, podendo ser rotacionadas, aproximadas para ver detalhes, vistas sob várias perspectivas, como se fossem um gêmeo digital do objeto. O uso de imagens em 3D coloca novas questões para os curadores de acervos digitais, em especial, na documentação museológica. Este trabalho tem como objetivo expor, de forma introdutória, potencialidades, questões conceituais, metodológicas, tecnológicas e de políticas públicas levantadas pelo uso crescente de imagens em 3D na patrimonialização, documentação e curadoria de acervos digitais em patrimônio, memória e cultura. Para isso levanta as tecnologias associadas, os projetos, casos de uso e as políticas públicas relativas à questão. Sistematiza as potencialidades desta tecnologia e sugere diretrizes para a curadoria de acervos digitais e possíveis políticas públicas que possam ser aplicadas no contexto brasileiro.