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Nos últimos anos tem crescido o número de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista em crianças no Brasil e no mundo. O portador do Transtorno do Espectro Autista, ainda na infância, apresenta desordem e atrasos tornando o desenvolvimento atípico em relação às demais crianças não portadoras do transtorno. Tal condição afeta a dinâmica familiar e impõe desafios, sobretudo para as mães que precisam desenvolver novas capacidades para lidar com o contexto. O objetivo deste artigo é responder se o Facebook se caracteriza como um ambiente de contexto capacitante e ba para que as mães de autistas obtenham novos conhecimentos e boas práticas. O procedimento metodológico escolhido foi o estudo de caso, categorizado como do tipo qualitativo. Como resultado foi possível descrever como acontece o percurso das mães de autistas desde a descoberta, passando pelo gap informacional e de conhecimento até a validação e obtenção de conhecimentos aplicáveis. Conclui-se que a plataforma do Facebook provê todo o aparato estrutural que permite as relações e comunicação via mensagens que ganham significado por meio das reações e conteúdo das postagens.