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O presente artigo tem como objetivo apresentar um briefing de estudos e discutir alguns modelos africanos de gestão do conhecimento indígena na área da Ciência da Informação (CI). Tratou-se de uma revisão de literatura desenvolvida a partir de um processo de levantamento bibliográfico realizado nas seguintes bases de dados: Web of Science, Science Direct, Scopus, SciELO e Google Scholar. Foram recuperados oito (08) estudos sobre modelos africanos de gestão de conhecimento indígena, que foram analisados a partir dos seguintes elementos: tipologia e enfoque de aplicabilidade, contexto geográfico, componentes do modus operandi e abordagem. A partir dos resultados extraídos, observou-se que esses sistemas possuem características únicas que refletem a profunda conexão entre as comunidades e seus ambientes naturais -- elementos como a transmissão oral, a coletividade, a integração com a natureza e a governança tradicional são fundamentais para a preservação e a continuidade desses saberes. Na área da CI, a integração do etnoconhecimento com a Biblioteconomia, Documentação, Gestão da Informação e a Museologia, em particular, podem se beneficiar significativamente ao incorporar esses modelos de gestão, promovendo a preservação cultural e a acessibilidade do conhecimento indígena.