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O Espaço Direitos Humanos da Biblioteca Central da Universidade de Brasília foi criado em 2018 após uma situação biblioclasta. Os livros mutilados culminaram em uma reação institucional. Objetiva-se apresentar alguns agenciamentos que originaram o Espaço e refletir sobre a materialidade do objeto, sua força e implicações epistêmicas. Assim, utilizou-se aspectos da pragmática habermasiana e, como recurso heurístico para análise e interpretação dos dados, contribuições de abordagens do tipo ator-rede, com entrevistas semiestruturadas e pesquisa documental. Como resultado parcial, observa-se que o movimento neodocumental permite agregar a perspectiva fisicista – a mais forte na área – a outras dimensões de materialidade do livro.