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Este trabalho é resultado de um estudo em andamento que objetiva identificar as possibilidades de emissão e atribuição de identificadores persistentes para os dados científicos sobre a biodiversidade brasileira, oferecendo referências duradouras aos recursos e objetos digitais e garantindo que esses dados científicos possam ser facilmente localizados e utilizados por pesquisadores, sistemas automatizados e outros usuários. A questão que orienta o estudo é: quais são as possibilidades para a emissão de identificadores persistentes na plataforma do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira? Trata-se de um estudo de caso que investiga os fluxos, processos e usos das informações sobre biodiversidade. Empregam-se a análise documental sobre o funcionamento da plataforma; observações diretas em exercícios de buscas nas coleções indexadas; leitura e pesquisa de documentos, memorandos, acordos, manuais e livros sobre a infraestrutura para a gestão de dados sobre biodiversidade. O trabalho é estruturado a partir da apresentação 1) das plataformas Global Biodiversity Information Facility e Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira, 2) de um estudo sobre a emissão de identificadores persistentes via DataCite e 3) das possibilidades de emissão dos identificadores. Conclui-se que a escolha da melhor modalidade para a emissão dos identificadores persistentes deve considerar o contexto da organização, os recursos disponíveis para o seu gerenciamento e a necessidade de controle direto sobre o processo. Destaca-se a importância de adotar uma emissão que favoreça a autonomia institucional, ampliando a visibilidade e valorizando a regionalidade dos conjuntos de dados brasileiros na plataforma estudada.